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Potencial do Open Banking para as pessoas está ganhando mais força

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18 de setembro 2021

Por Rogerio Melfi, Consultor de Novas Plataformas na TecBan

Quando o Brasil começou a acelerar as discussões sobre Open Banking, por volta de 2018, não estava tão claro para as pessoas as oportunidades e benefícios que o sistema aberto poderia trazer. Hoje, conforme a implementação avança no País, já é mais perceptível os desdobramentos, vantagens e impactos que podem trazer para as pessoas, negócios e economia.

A pesquisa Open Banking Brasil, que a TecBan liderou junto com a Ipsos em agosto de 2021, mostrou que a percepção de relevância dos possíveis serviços derivados do Open Banking está em crescimento. Entre os entrevistados, 66% consideram os potenciais serviços apresentados como “relevantes”. Um aumento considerável quando comparado aos 58% registrados na pesquisa de 2019.

Justamente com o objetivo de trazer o conceito para o dia a dia das pessoas, para medir o interesse das pessoas no Open Banking, o estudo apresentou quatro possíveis casos de uso da tendência aos participantes: ferramenta inteligente para comparação de produtos financeiros; aplicativo financeiro tudo-em-um; aceleração no processo de solicitação de crédito e pagamentos instantâneos a partir da conta bancária.

A estrutura planejada pelo Banco Central para o Open Banking no Brasil prevê a implantação de quatro fases, e em ciclos que avançam para 2.022. A primeira fase foi concentrada na troca de informações entre as instituições financeiras. A segunda etapa foi iniciada em 13 de agosto e permitiu o compartilhamento de dados dos clientes, sempre mediante o consentimento dos donos dos dados. Na próxima fase veremos a iniciação da integração dos serviços de pagamentos e a fase 4 prevê o compartilhamento de dados de serviços relacionados a seguro, investimento e previdência. Teremos, então, o Open Finance estabelecido.

Assim como já podemos observar no presente, durante todo esse processo os usuários finais - pessoas físicas – e as empresas envolvidas no novo formato – instituições financeiras, fintechs, insurtechs, corretoras, corretores e muitos outros - viverão um momento de adaptação e experimentação.

Se de um lado as pessoas precisam cada vez mais se ambientar e tomar ciência sobre a segurança e regras do compartilhamento dos seus dados financeiros, do outro as instituições necessitam se cercar de especialistas nos temas que podem garantir a qualidade técnica das entregas, enquanto se dedicam ao desenvolvimento de novos produtos e experiências para os usuários finais.

Diante do crescente interesse da população brasileira pelo tema e da movimentação do setor financeiro para novos serviços e se adequar as regras exigidas, incluindo em um mesmo cenário de cooperação entrantes e instituições já estabelecidas, o que podemos afirmar é que o ambiente é também de boas condições para a inovação e transformação do sistema financeiro como o conhecemos hoje.