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O contrassenso do setor de transporte de valores durante a pandemia

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16 de agosto 2021

Com o avançar da vacinação da população brasileira, as discussões sobre as estratégias dos diversos setores da economia para a retomada pós-pandemia se tornam cada vez mais frequentes. Do ponto de vista do setor de transporte de valores, não haverá retomada. Para garantir a normalidade e o funcionamento do processo de ciclo do numerário, o mercado não parou em momento algum.

A segurança, o transporte e a custódia de valores são imprescindíveis e mantiveram suas atividades, com adaptações e intensificação nos processos de limpeza. Preservando seus colaboradores, porém mantendo o compromisso de atendimento dos estabelecimentos e, lá na ponta, a população.

O ciclo do numerário é um dos mais importantes processos para a saúde econômica do Brasil. Segundo dados do Banco Central, em outubro de 2020, havia mais de 8,4 bilhões de cédulas em poder do público e da rede bancária. São notas que, antes de chegar às mãos da população e movimentar a economia, passam por um rigoroso processo de segurança ao serem transportadas do Rio de Janeiro, onde são produzidas na Casa da Moeda, para as demais regiões do país. Sem que esse fluxo de dinheiro seja gerido de forma eficaz, a economia brasileira ficaria rapidamente desabastecida de cédulas, prejudicando o recebimento de salários e o pagamento de bens, serviços e auxílios emergenciais.

Diante do novo cenário imposto pela pandemia da Covid-19, a TBForte, por exemplo, implantou uma série de medidas para garantir a segurança e eficiência máxima nos serviços prestados aos estabelecimentos de varejo e às instituições financeiras. As iniciativas tiveram por objetivo gerar o menor impacto possível para a sociedade, mapeando e mitigando todos os possíveis riscos, prezando pela segurança, eficiência e satisfação.

Além do constante investimento em capacitação e treinamento de seus funcionários, a companhia instaurou novos processos, como o fornecimento de produtos para a higienização diária dos veículos fortes e leves, álcool em gel e equipamentos de segurança para todos os colaboradores, além da revisão de rotas dos carros-fortes para assegurar que os deslocamentos são realizados de forma hábil e mais segura possível para as equipes de campo.

Adicionalmente, colaboradores e familiares têm acesso aos canais de atendimento com orientações sobre a Covid-19 e são impactados por campanhas de conscientização, com banners, cartazes e panfletos, reforçando as medidas preventivas definidas pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde.

Os investimentos e o crescimento do mercado de segurança e transporte de valores são essenciais. Portanto, volto a pensar que não haverá retomada do setor no pós-pandemia. Mas, certamente haverá muito investimento em tecnologias e em pessoas para ajudar a movimentar a economia brasileira.

Por Ronaldo Antonio Castilho Junior, Gerente Executivo na TBForte