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ARTIGO - Estamos nos preparando para o futuro?

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18 de abril 2022

Por Tiago Aguiar, Superintendente de Novas Plataformas na TecBan Desde 2014, o indiano Rohit Bhargava vem nos fazendo pensar sobre as tendências “não óbvias” e dividindo as suas ideias no South by Southwest (SXSW). Neste ano, juntamente com centenas de outras pessoas, de máscara ou não, tive o privilégio de assistir a sua apresentação diretamente da plateia, em Austin.

As tendências de 2022 destacam o abandono de padrões pré-existentes e limitantes, o pensamento fora da caixa, a expansão da criatividade e o avanço sobre novas perspectivas e oportunidades. Ouvir o especialista em marketing e empresário é uma daquelas oportunidades raras, um convite para abrirmos nossa mente e estimularmos a nossa capacidade de produção de novos modelos, negócios, soluções, estratégias e conteúdos “não óbvios”. No entanto, ao olharmos para as tendências lançadas neste ano, é possível encontrar muitas semelhanças com aquelas apresentadas lá em 2020. Neste ano foram apresentadas como megatendências para o futuro: Identidade amplificada, Sem gênero, Conhecimento instantâneo, Revivalismo, Modo humano, Riqueza da atenção, Lucro com propósito, Abundância de dados, Tecnologia protetora e o Comércio de Fluxo. Algumas dessas megatendências já estavam sendo debatidas há dois anos, como o Revivalismo, o Modo Humano, o Ungendering (uma derivação do genderless), a onda retrô, o conhecimento instantâneo e a disrupção do fluxo de negócios. Ou seja, parece que o “não óbvio” está se repetindo. Então, o que falta para as empresas e a cultura organizacional se adaptarem a este caminho e começarem a tirar essas ideias do papel? A questão parece simples, mas não é bem assim. Ela é estrutural, e não apenas uma chave que se muda. O desafio está na origem. Para tirar do papel essas tendências “não óbvias” e que estão se repetindo, é preciso sair do discurso e passar para a ação.

As gerações Z e Alpha moldarão o futuro. Os Alphas, por exemplo, já nasceram conectados e estão familiarizados com uma grande quantidade de informações e conhecimento instantâneo. Temas como sustentabilidade, economia circular, diversidade e inclusão são inerentes a esta geração, que quer transparência no discurso.

Portanto, uma mudança em direção ao novo passa por um compromisso interno da sociedade e das organizações. Caso contrário, as tendências permanecerão na teoria por muitos anos ainda – e o “não óbvio” se tornará “óbvio”.