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ARTIGO - A economia criativa e o seu poder para desenvolver negócios na comunicação

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30 de maio 2022

Por Thaís Passarella, Head do Mídia Banco24Horas e Superintendente de Marketing, Marca e Comunicação da TecBan O termo economia criativa envolve um conjunto de atividades e atores que têm como matéria-prima a criatividade, gerando receita e movimentando a economia como um todo. De imediato, a expressão pode nos remeter ao entretenimento, à cultura e às artes. Mas ela é muito mais ampla e abrange o desenvolvimento de soluções para resolver problemas. Desde aplicativos e novas soluções até uma tela de mídia em cima do caixa eletrônico, que faz a mensagem das marcas chegarem aos lugares mais remotos, além do óbvio das grandes avenidas e bairros famosos, afinal o caixa eletrônico hoje leva à toda população brasileira diversos produtos e serviços financeiros ou não, integrando o mundo físico e o digital. Vejo muitos pontos em comum entre a economia criativa e a economia compartilhada. As duas democratizam uso dos recursos, da tecnologia e promovem de certa forma a sustentabilidade e inclusão. Assim, os processos econômicos precisaram trazer vantagens a todos os envolvidos, gerando melhoria coletiva e acesso. Um dos fenômenos interessantes nesse modelo compartilhado é o movimento que observamos no varejo ‘digital’, que vem abrindo lojas físicas. Movimento similar tem acontecido com fintechs que viram a necessidade de oferecer um ponto de contato físico para seus clientes. Na área financeira, bancos têm diversificado suas áreas de atuação, oferecendo a infraestrutura para algumas áreas do mercado, como saúde, indústria e até mesmo fintechs. No formato de economia compartilhada, para otimizar custos sem prejudicar o consumidor final, a novidade tem sido o pooling, compartilhamento de infraestruturas essenciais de serviços. Durante a pandemia, para enfrentar a crise econômica, ambos os conceitos se entrelaçaram, de forma a possibilitar novos negócios e soluções. Vale lembrar que o relacionamento com itens de consumo também está mudando, e questões como qualidade, durabilidade e reciclagem passaram a ser prioritárias. Assim como a facilidade de comprar por diversos canais e o poder de escolha, criando mais oportunidades, seja no mundo físico ou no digital, para todo mundo. E como utilizar esses conceitos para impulsionar os negócios na área de comunicação? Encampando essas tendências e oferecendo aos clientes uma jornada personalizada e relevante. Afinal, as pessoas estão voltando às ruas e ávidas por novidades e significados! Assim, abre-se uma grande oportunidade para as marcas usarem sua criatividade e os recursos tecnológicos, como das mídias out of home (OOH) tradicional ou em sua forma digital (DOOH), que podem ser instaladas em diversos ambientes e locais. Por exemplo, nos caixas eletrônicos, como é o caso do Mídia Banco24Horas. Dessa forma, as marcas conseguem levar ao seu público-alvo jornadas envolventes e marcantes, capitalizando diversas oportunidades de marketing experiencial e trazendo os consumidores para seu universo multicanal. Será que alguém já teria pensado nisso? O fato é que o ambiente de consumo é a zona quente e de apetite das pessoas para receber informações, novidades, ofertas e incentivos. Somado a esse ambiente de consumo, tem-se um ativo de grande valor no dia a dia das pessoas e que “libera” dinheiro. Na prática, vejo esse caso como um real exemplo que une economia e criatividade, até mesmo no seu sentido literal. A concorrência gerada por essa nova cultura ultrapassa os modelos de negócio centralizados. A economia criativa compartilhada, como batizei aqui, cresce porque traz vantagens reais a todos os envolvidos, direta ou indiretamente. Uma plataforma que conecta usuários e motoristas, restaurantes e clientes ou uma empresa que transforma seu principal ativo, como um caixa eletrônico, em um veículo de mídia e ‘clusteriza’ e democratiza a comunicação também está contribuindo para a economia criativa e compartilhada. E um formato híbrido entre físico e digital deve ser um caminho a ser seguido.